quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Fisioterapia em Traumato-ortopedia

A Fisioterapia Traumato-Ortopédica atua na prevenção e tratamento das diversas distúrbios agudos ou crônicos dos sistema musculoesquelético.

Durante o processo de reabilitação são utilizados recursos terapêuticos como eletroterapia, crioterapia, cinesioterapia e terapia manual, que quando utilizados em conjunto e de forma específica a cada paciente, promovem o alívio de quadro álgico, eliminação de processo inflamatório, melhora na circulação sangüínea, fortalecimento muscular, recuperação de movimentos, treino de controle motor e reeducação postural.
Nos dias de hoje, a fisioterapia baseada em evidências científicas tem mostrado excelentes resultados e bom prognóstico em diferentes tipos de patologias. São oferercidos cursos de especialização em todo o mundo de técnicas como Maitland, Millugan, Kalterboun, Bandagem Funcional, Crochetagem, Plataforma Vibratória, RPG, Pilates, Estabilização Segmentar Terapeutica, FNP, Auriculoterapia, Ventosaterapia, Acunpuntura, entre outros.
Através de uma avaliação criteriosa do paciente o fisioterapeuta é capaz de elaborar o programa de reabilitação, podendo ainda necessitar da ajuda de outros profissinais de saúde, de forma a completar e acelerar o processo de reabilitação.
Problemas comuns tratados pela fisioterapia traumato-ortopédica:

- Artrose;
- Tendinopatias;
- Lombalgias;
- Disfunção patelofemoral;
- Bursites;
- Fibromilgia;
- Alterações posturais de diversas causas;
- Pós-operatório;
- Entre outros.






















terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Fisioterapia Desportiva

A fisioterapia aplicada à área do esporte tem como objetivo não somente o tratamento do atleta que sofre alguma lesão, mas também, na adoção de medidas preventivas, a fim de reduzir a ocorrência de lesões. O trabalho preventivo é planejado e realizado de maneira eficaz, com base no levantamento dos fatores de risco das lesões referentes à modalidade da área esportiva específica.

Diferente da reabilitação convencional, onde o retorno completo à função pode não ser possível, a reabilitação desportiva combina o exercícios e as modalidades terapêuticas com a finalidade de restaurar atletas ao seu mais alto nível atividade, tendo um maior condicionamento em relação ao nível que o paciente tinha antes da lesão.

A interação entre o fisioterapeuta, o técnico e o atleta é essencial para a elaboração dos objetivos do programa de reabilitação em curto, médio e a longo prazo baseados na lesão do atleta, procedimento cirúrgico realizado e/ou necessidade da competição. O uso do protocolos de reabilitação preestabelecidos como diretrizes de tratamento pode ser valioso, sendo que estes deverão ser bem fundamentados cientificamente. A evolução durante a reabilitação do atleta deverá basear-se na avaliação diária do fisioterapeuta e a progressão de uma fase para outra somente deverá ocorrer depois que o atleta alcançou os objetivos esboçados na fase atual.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Atuação do Fisioterapeuta na Doença de Alzheimer

Descrita pela primeira vez por Alois Alzheimer, um neurologista alemão, em 1906, a doença de Alzheimer é um distúrbio do sistema nervoso central de caráter degenerativo, irreversível, que leva a piora das funções cognitivas superiores, declínio das habilidades funcionais e sociais. O início da doença se dá muitas vezes por perda de memória e simples alterações de personalidade acompanhadas de ideação paranóide.
A causa da doença ainda é desconhecida e, embora ainda não haja medicações curativas, já existem drogas que atuam no cérebro tentando bloquear sua evolução, podendo, em alguns casos, manter o quadro clínico estabilizado por um tempo maior.
A Doença de Alzheimer afeta cada pessoa de diferentes maneiras: em princípio, o impacto da doença sobre o sistema familiar pode ter maior ou menor grau, dependendo da percepção do cuidador quanto aos déficits apresentados pelo portador. Por exemplo: mudanças cognitivas (memória, atenção, linguagem, etc.), funcionais (declínio na execução das atividades diárias) ou comportamentais (agitação, agressividade, etc.), e de como e em que proporção estes déficits estão interferindo no cotidiano do portador.
Os sintomas podem ser mais bem entendidos no contexto dos estágios de seu desenvolvimento:
Estágio Inicial: o estágio inicial da doença é freqüentemente negligenciado e incorretamente considerado como “processo normal do envelhecimento”. Como o desenvolvimento da doença é gradual, fica difícil identificar exatamente o seu início. Neste estágio, a pessoa pode apresentar dificuldades com linguagem, desorientação de tempo e espaço, dificuldades para tomar decisões, dificuldades para lembrar fatos recentes, perda de iniciativa e motivação, sinais de depressão, perda de interesse nos hobbies e outras atividades.
Estágio Intermediário: com o progresso da doença, os problemas se tornam mais evidentes e restritivos. Há dificuldades com as atividades do dia-a-dia, além de esquecimento de fatos recentes e nomes das pessoas; maior dificuldade em administrar a casa ou negócios; necessita assistência na higiene pessoal; maior dificuldade na comunicação verbal; apresentar problemas de vagância (andar sem parar) e alterações de humor e de comportamento como agitação, agressividade, que pode ser física e/ou verbal), delírios (acreditar que está sendo roubado, que é traído pelo cônjuge, etc.), apatia, depressão, ansiedade, desinibição (despir-se em público, indiscrições sexuais, linguagem maliciosa, etc.).
Estágio Avançado: a dependência se torna mais severa, os distúrbios de memória são mais acentuados e o aspecto físico da doença se torna mais aparente. O portador pode apresentar dificuldades para alimentar-se de forma independente, não reconhecer familiares, amigos e objetos conhecidos, dificuldade em entender o que acontece ao seu redor, dificuldade de locomoção, incontinência urinaria e fecal, comportamento inadequados em público, agressividade e agitação.
A fisioterapia deve ser realizada em todas as fases da doença de Alzheimer, objetivando manter o indivíduo o mais ativo e mais independente possível, seja no domicílio, seja em centros de reabilitação. As atividades terapêuticas propostas devem assegurar que o paciente permaneça seguro, independente e capaz de realizar atividades da vida diária e atividades da vida diária instrumental pelo máximo de tempo que for possível.

O importante déficit cognitivo presente na Doença de Alzheimer requer do fisioterapeuta a adoção de algumas estratégias, como dar ordens simples, certificando-se de que o paciente entendeu o objetivo da tarefa. A organização das tarefas numa seqüência melhora o desempenho das atividades e mantém um nível adequado de alerta para o desenvolvimento do aprendizado.

Uma grande prioridade deve ser atribuída à promoção da saúde por meio da prevenção de complicações, orientando tanto o paciente quanto os familiares e cuidadores sobre as predisposições da patologia no indivíduo portador. Indivíduos com déficits cognitivos necessitam de constantes comandos e incentivos verbais pelos cuidadores. O processo de reabilitação também inclui a realização de modificações ambientais necessárias para a segurança do paciente, de modo que possa viver um ambiente o mais aberto possível.

O fisioterapeuta tem um papel muito importante na manutenção e/ou na melhora do desempenho funcional, social e cognitivo do indivíduo portador da doença de Alzheimer, contribuindo diretamente na qualidade de vida destes indivíduos.
REFERÊNCIAS:

- ELY J.C; GRAVE M.. Estratégias de intervenção fisioterapêutica em indivíduo portador de doença de Alzheimer. RBCEHP. v. 5, n. 2, p. 124-131, Passo Fundo, 2008




Fisioterapia em Reumatologia

As doenças reumatológicas acometem articulações, músculos, ligamentos e tendões sem ter acontecido nenhum trauma. O responsável pelos danos é o sistema imunológico, que agride além das articulações, órgãos como, coração, rins, entre outros.
Acomete principalmente adultos e idosos, mas algumas das doenças atingem as crianças e jovens. O diagnóstico através do exame físico e da história do paciente pode ser fácil, mas muitas vezes torna-se um desafio para o médico. O tratamento é feito basicamente com antiinflamatórios e fisioterapia.
A Fisioterapia tem como objetivo principal, a reintegração do indivíduo na sociedade. As doenças reumatológicas crônicas, na maioria dos casos, geram algumas incapacidades, sendo que nestes casos, a fisioterapia tem como objetivo, retardar e/ou amenizar os déficits identificados.
É importante que o indivíduo procure o médico para que o diagnóstico e o tratamento dessas doenças sejam definidos o mais precocemente possível e assim, a fisioterapia, iniciada ainda no período agudo da doença, possibilite maiores chances da manutenção e/ou melhora dos sintomas e funções do organismo. Se necessário, uma equipe composta por vários profissionais de saúde incluindo médico, enfermeiro, educador físico, assistente social, psicologo, farmaceutico, nutricionista e terapeuta ocupacional, pode ser necessario, de forma a acelerar a recuperação do paciente.
Os métodos fisioterapêuticos mais utilizados nas alterações reumatológicas são: ultra-som; ondas curtas; crioterapia (gelo); laser e TENS que agem de forma analgésica, anti-inflamatória e cicatrizante. Além destes recursos existem exercícios específicos, massagens, alongamentos, mobilizações e outros.Por isso, sempre que for solicitada, a fisioterapia deve ser realizada de 2 a 3 vezes por semana, para que todos os recursos atinjam os efeitos necessários. É importante que os portadores de doenças reumáticas pratiquem algum tipo de atividade física.

Fisioterapia Neurológica


A Fisioterapia Neurológica é uma das tarefas mais importantes e desafiadoras no campo da reabilitação, devido à complexidade das funções que podem estar comprometidas. O tratamento visa diminuir as incapacidades geradas por diversas patologias que acometem o Sistema Nervoso, através de exercícios e técnicas específicas para o treinamento de marcha, conscientização e autocontrole postural, equilíbrio, estímulo da cognição, fortalecimento muscular e propriocepção. Com o propósito de proporcionar uma melhoria na qualidade de vida e bem estar do paciente, os profissionais criam condições para conquista de independência nas atividades de vida diária.
Hoje, com as modernas técnicas e com o aprimoramento constante dos fisioterapeutas com cursos de aperfeiçoamento, essa área da fisioterapia obtém excelentes resultados.

Os principais objetivos da reabilitação neurológica são:
- Estimular as atividades de vida diária, a alimentação, o retreinamento da bexiga e intestinos, a exploração vocacional e de lazer;
- Prevenir instalação de doenças pulmonares ou qualquer outra intercorrência;
- Orientar a família e o paciente seja ele adulto ou criança;
- Manter ou aumentar a amplitude de movimento;
- Melhorar habilidades cognitivas e de memória;
- Otimizar a qualidade de vida do paciente;
-Reintegrar o paciente a sociedade;
- Diminuir padrões patológicos;
- Normalizar o tônus postural;
- Previnir deformidades;
- Reduzir a espasticidade;
- Entre outros.

Algumas patologias neurológicas

- Atraso do Desenvolvimento Neuropsicomotor;
- AVE (Acidente Vascular Encefálico);
- Distrofia Muscular de Duchenne;
- Síndrome de Guilain Barré;
- Paralisia Facial Periférica;
- Síndrome de Möebius;
- Neuropatia Periférica;
- Mielomeningolcele;
- Síndrome de Down;
- Paralisia Cerebral;
- Mal de Parkinson;
- Mal de Alzheimer;
- Lesão Medular;
- Distonia;
- Ataxia;
- Entre outros.

Fisioterapia Respiratória

A fisioterapia respiratória pode ser muito útil tanto na prevenção quanto no tratamento de pneumopatas agudos e crônicos utilizando diversas técnicas e procedimentos terapêuticos. Os principais objetivos do tratamento são:

- Prevenir ou melhorar a obstrução das vias aéreas e acúmulo de secreções que interferem na respiração normal;

- Reduzir o gasto energético durante a respiração através de reeducação respiratória;

- Melhorar a resistência à fadiga e tolerância geral aos exercícios;

- Ensinar ao paciente a lidar com episódios de dispnéia;

- Promover o relaxamento e aliviar o estresse;

- Prevenir ou corrigir deformidades posturais;

- Manter ou melhorar a mobilidade torácica;

- Previnir complicações pós-operatórias;

- Melhorar a efetividade da tosse.


A reabilitação pode se realizada em diversos ambientes. Os pacientes internados são tratados na unidade de terapia intensiva (UTI), emfermaria e unidades pós-cirúrgicas. Pacientes ambulatoriais podem sem atendidos em clínicas especializadas ou no seu próprio domicílio.

Desta forma, o paciente poderá realizar as mais diferentes atividades de vida diária sem promover grandes transtornos e repercussões negativas em seu organismo. Um estudo criterioso e detalhado do quadro apresentado pelo paciente é diretamente proporcional aos resultados positivos durante o tratamento fisioterapeutico.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Ventosaterapia- Medicina Tradicional Chinesa


O uso de ventosa no Oriente foi desenvolvido com base na acupuntura. Ela se fundamenta na crença de que a resistência contra a doença pode ser alcançada, induzindo o corpo a se curar pela aplicação de ventosas em pontos dos 14 meridianos ou em nódulos de reação positiva.
Esta função reguladora é descrita no antigo Cânon de Medicina Oriental, o Nei Jing: “A acupuntura tem a função de remover a obstrução dos meridianos, regulando o Ki e o sangue, tendo como resposta deste fato à harmonização da hipoatividade e da hiperatividae das funções do corpo”.

A Ventosaterapia consiste em provocar descompressão (pressão negativa)no interior de copos especiais. É indicado quando temos como objetivo o reestabelecimento do equilíbrio Qi e Xue (sangue). Os principais benefícios são aumento da circulação e oxigenação dos tecidos, relaxamento muscular e eliminação de toxinas pelo organismo. A estagnação do sangue coagulado, escuro e sujo, nos músculos das costas ou nas articulações é considerado pelas terapias Orientais como um dos elementos causadores de doenças, sendo necessário retirá-lo para que o cliente possa se restabelecer.

A aplicação de ventosas no corpo, além de facilitar as trocas gasosas, regular o pH sanguíneo e trazer um efeito reflexo quando aplicada em pontos de acupuntura, se usada para massagear usando um meio lubrificante (óleos aromáticos), produz o “efeito massagem”. Na estagnação da circulação sanguínea pode se formar um quadro álgico com acompanhamento de manifestações na pele e músculo, como dilatações capilares (telangiectasias), infiltrações subcutâneas, formação de cordões enrijecidos e nódulos, assim como alterações térmicas locais.
Pode aliviar os seguintes sintomas: resfriados, tosse, gripe, bronquite, pneumonia, cólica, soluços, indigestão, enxaqueca, insônia, artrite, reumatismo, tensão muscular, lombalgia, torcicolo, bursite, desordens sistemáticas.

Contra Indicações Relativas

- Insuficiência circulatória vascular local;
- Processos inflamatórios e infecciosos;
- Pós-cirúrgico imediato;
- Feridas abertas;
- Dermatose;
- Herpes;
- Varizes;
- Tumores;
- Estado febril;
- Gravidez.

Ventosaterapia na Estética

A ventosa tem sido usada na área estética promovendo resultados positivos em relação à melhora do sistema circulatório e até mesmo, para redução de celulite e gordura localizada.
Os principais benefícios são:
- Desfibrosagem e modificação da viscosidade da derme (melhora o aspecto da celulite);
- Recuperação, manutenção ou melhora da função linfática auxiliando na redução de edema (inchaço) e hematomas;
- Estimulação dos fibroblastos para a produção de colágeno e elastina;
- Revascularização superficial e tonificante vascular;
-Esfoliação e tonificação celular na epiderme;
- Melhora das trocas circulatórias;
- Aumento do aporte sanguíneo.


REFERÊNCIAS:
- http://www.ciefato.com.br/
- http://www.cecth.com.br/
- http://portal.medicinaoriental.com.br