domingo, 29 de janeiro de 2012

ABORDAGEM FUNCIONAL DOS MÚSCULOS DO QUADRIL NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DA DOR FEMORO-PATELAR

Movimentação normal da articulação femoro-patelar
durante o movimento de flexão do joelho.


RESUMO

A Síndrome da dor femoro-patelar (SDFP) é uma das afecções mais comuns da articulação do joelho.Recentemente, tem-se dado atenção ao fortalecimento e treino funcional da musculatura do quadril no tratamento da SDFP. O objetivo desta revisão foi discutir a função dos músculos do quadril na manifestação e no tratamento da SDFP. Foram encontradas evidências de alterações na função dos músculos abdutores e rotadores laterais do quadril em indivíduos com SDFP quando comparados a indivíduos saudáveis. Os estudos de tratamento da SDFP encontrados, com ênfase na musculatura do quadril, demonstraram sucesso no tratamento. Assim, a fraqueza e o retardo no tempo de ativação da musculatura do quadril parecem contribuir para a manifestação da SDFP e devem ser consideradas na avaliação e tratamento dos pacientes portadores da SDFP. Estudos com melhor qualidade metodológica são necessários para definir qual a melhor abordagem de tratamento para a melhora funcional e da sintomatologia dolorosa nos pacientes com estas alterações.

Palavras-chave: Articulação femoro-patelar; Músculos do quadril; Reabilitação.

Artigo completo: www2.pucpr.br/reol/index.php/RFM?dd1=1888&dd99=pdf

REFERÊNCIA: 

T H Nakagawa; T B Muniz; R de M Baldon; F V Serrão. Abordagem Funcional dos músculos do quadril no tratamento da síndrome da dor femoro-patelar. Fisioterapia em Movimento. 2008 jan/mar;21(1):65-72

Cientistas descobrem os benefícios do hormônio do exercício Batizado pelos cientistas de irisina, ele acelera a queima de calorias e atua no corpo mesmo depois que o exercício foi concluído.

Cientistas de dois centros de pesquisa importantes dos  Estados Unidos descobriram o motivo exato de os exercícios físicos fazerem bem à saúde. E, pelo menos em tese, essa descoberta pode ajudar até quem é impossibilitado de se exercitar. Músculos fortes, coração saudável. Que a prática regular de exercícios faz bem para o corpo, ninguém duvida.

Esta semana, cientistas da universidade de Harvard e do Instituto Dana-Farber encontraram mais um bom motivo para abandonar a preguiça. Os pesquisadores descobriram um novo hormônio que é liberado no nosso organismo quando fazemos atividades físicas. Batizado pelos cientistas de irisina, ele acelera a queima de calorias e atua no nosso corpo mesmo depois que o exercício foi concluído.

Os testes feitos com ratos em laboratórios mostraram que quando o músculo é exercitado uma proteína é liberada e partida em vários pedaços. Um deles é a irisina. Através da corrente sanguínea, esse hormônio chega à gordura comum, também chamada de gordura branca, que armazena calorias. A irisina transforma a gordura branca em marrom, onde a queima de calorias é muito mais rápida. Segundo o doutor Christhopher Buetttner, professor da escola de medicina do hospital Mount Sinai, a descoberta deste novo hormônio é importante e um medicamento feito à base dele poderia ajudar pessoas com obesidade mórbida e as que correm risco elevado de desenvolver diabetes. Mas é preciso entender ainda como isso vai funcionar em seres humanos.
Esse hormônio pode ajudar as pessoas a queimarem mais energia, mas quando isso acontece as pessoas tendem a comer mais também, você fica com mais fome. É preciso fazer mais testes, alerta o médico.

Edição do dia 13/01/2012 13/01/2012 21h13

Dicas de Saúde

Depressão em idoso é fator de risco para Alzheimer

"Estilo de vida saudável pode garantir um cérebro saudável e diminuir a vulnerabilidade" As experiências, os estados de ânimo, as emoções, o nível de alerta, a ansiedade e o estresse modulam fortemente as memórias. As queixas de falhas de memória são comuns em pacientes idosos deprimidos.

É muito comum a pessoa com depressão se queixar de dificuldades de atenção, de concentração e de memória para fatos e informações recentes. Várias doenças causam alterações de memória, mas a depressão na velhice é a causa mais frequente e prevalente que prejudica os desempenhos de memória. *Perto de 10% da população adulta e 20% ou mais da população acima de 65 anos padecem de depressão clinicamente importante, e das falhas de memória que a acompanham.

Depressão: sinais
A depressão é uma doença séria que inclui desânimo e tristeza em grau maior do que as circunstâncias da vida do paciente justificam. A depressão abrange também outros sintomas (insônia matutina, ansiedade, falta de motivação, apatia, etc.). Em todos os casos deve ser tratada por psiquiatras.
O tratamento cuidadoso da depressão com psicoterapia e medicamentos traz consigo a melhora da memória: não é oportuno nem útil tratar os distúrbios de memória isoladamente, já que sua reativação, na pessoa com depressão pode causar a recordação de más lembranças e aumentar as perspectivas de suicídio.

Depressão em idoso é fator de risco para AlzheimerA depressão em idosos tem sido considerada um fator de risco para o desenvolvimento posterior de demência do tipo Alzheimer. A depressão pode manifestar-se no início de uma demência e, quando juntas, essas enfermidades agravam ainda mais a capacidade funcional do paciente. A depressão pode conduzir a comprometimento cognitivo temporariamente, muitas vezes dificultando o diagnóstico diferencial entre esse quadro e a demência.

Um dos pontos que mais podem influenciar na vida e na memória dos idosos é o isolamento social, ou seja, a forma que alguns escolhem, consciente ou inconscientemente, para viver. É muito ruim para qualquer pessoa viver sozinho. As portas abrem-se para as alterações afetivas, como a depressão, contribuindo para um declínio cognitivo.

As alterações de memória na depressão interferem na vida diária da pessoa idosa, dificultando o cuidar das finanças, cuidar da casa, organizar as refeições, os compromissos. Nos casos de depressão a pessoa percebe que há algo errado na sequência de seu pensamento ou na busca das palavras, no processamento das informações. Embora, o esquecimento também faça parte da memória, tem uma função adaptativa na nossa vida. Existem coisas na vida que seria melhor esquecer. Mas nem sempre o cérebro consegue esquecer determinados conteúdos. Na depressão, por vezes, torna-se difícil a pessoa ser capaz de esquecer o que não tem importância.
É aconselhável procurar ajuda, é necessário fazer uma avaliação cognitiva para investigar o grau de comprometimento e estabelecer o tratamento adequado. Um estilo de vida saudável pode garantir um cérebro saudável e diminuir a vulnerabilidade.

Fonte: uol

quinta-feira, 4 de março de 2010

Fisioterapia Domiciliar


Este serviço visa atender diversos pacientes em diferentes faixas etárias acometidos por diferentes problemas físicos que afetam sua saúde e qualidade de vida. Após uma avaliação fisioterapêutica completa, será desenvolvido um programa de reabilitação e/ou prevenção, onde serão usadas técnicas específicas para cada caso. O número de sessões semanais necessárias, assim como as técnicas e materiais utilizados, irão variar de acordo com as necessidades de cada paciente.
A principal vantagem é o atendimento personalizado, realizado na moradia do paciente, proporcionando benefícios como: maior comodidade, flexibilidade de horário, rapidez na recuperação, além do maior contato com o fisioterapeuta, que pode observar de maneira mais específica as reais dificuldades e necessidades do paciente em suas atividades do dia a dia.

Atendimento em:
- Fisioterapia no Idoso;
-Fisioterapia Desportiva;
- Fisioterapia Respiratória;
- Fisioterapia em Oncologia;
-Fisioterapia em Reumatologia;
- Fisioterapia no Pré e Pós-operatório;
- Fisioterapia em Traumato-ortopedia;
- Fisioterapia Neurológica Adulto.


Atendimento em Vitória-ES e região.

Telefone: (27) 3325 1915/8122 9900
Email: wagnerdreger@gmail.com
Fisioterapeuta- CREFITO-2/nº 018374-LTF

sábado, 20 de fevereiro de 2010

CIENTISTAS CRIAM "CÉLULAS ASSASSINAS" PARA COMBATER HIV


Cientistas do Reino Unido e dos Estados Unidos afirmam ter conseguido criar células em laboratório capazes de neutralizar um dos mais bem sucedidos mecanismos de defesa do vírus HIV: sua capacidade de mutação rápida.

De acordo com estudo divulgado na revista "Nature Medicine", as células do sistema imunológico podem se prender ao HIV, causador da Aids, mesmo depois de ele sofrer uma mutação para tentar "despistá-las".

Espera-se que o estudo possa levar a uma forma mais eficaz de combater a infecção do vírus HIV. A maioria dos tipos de vírus pode ser combatida pelas próprias defesas do organismo, em parte graças às "células-T assassinas", que aprendem a reconhecer o intruso e a eliminá-lo.

Mas o poder do HIV se deve à sua habilidade de sofrer mutações rapidamente para fugir da detecção e da destruição.

Versões extras

O projeto em andamento nas Universidades de Cardiff, no País de Gales, e da Pensilvânia, nos Estados Unidos, em parceria com uma companhia de biotecnologia sediada em Oxford, na Inglaterra, envolve a criação de um aglomerado de células com a habilidade de reconhecer e atacar mais destas formas que sofreram mutação.

Para isso, os cientistas "implantaram" versões extras do "receptor de células T" --parte da célula responsável por identificar e remover células infectadas-- que foram programadas para identificar várias mutações do HIV.

"Quando o organismo fica infectado com HIV, o sistema imunológico não sabe o que o vírus vai fazer, mas nós sabemos", disse o imunologista da Universidade de Cardiff que liderou o estudo, Andrew Sewell.

"Diante das células assassinas que criamos, o vírus vai morrer ou ser forçado a mudar seu disfarce de novo, enfraquecendo-se no caminho. Nós preferimos a primeira opção, mas eu suponho que veremos a segunda", acrescentou Sewell.

Segundo o imunologista, mesmo que tratamento "apenas" torne o vírus mais fraco, isso ainda é considerado um bom resultado, pois ficará mais lento e fácil de ser alcançado. "Forçar o vírus a um estado mais debilitado provavelmente diminuiria sua capacidade de se propagar entre a população e pode ajudar a tornar mais lento ou até impedir o desenvolvimento da Aids em indivíduos."

Ade Fakoyak, da organização International HIV/AIDS Alliance, disse que a pesquisa representa um "sistema de detecção aprimorado", mas alertou que pode não ser uma estratégia adequada para todos os portadores do HIV.

"Uma limitação do estudo é que as células assassinas são criadas usando uma parte específica do receptor de células ativas, mas o desenho genético desses receptores varia de acordo com diferentes populações raciais", explicou Fakoyak.

Fonte: Da BBC Brasil

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Fisioterapia em Traumato-ortopedia

A Fisioterapia Traumato-Ortopédica atua na prevenção e tratamento das diversas distúrbios agudos ou crônicos dos sistema musculoesquelético.

Durante o processo de reabilitação são utilizados recursos terapêuticos como eletroterapia, crioterapia, cinesioterapia e terapia manual, que quando utilizados em conjunto e de forma específica a cada paciente, promovem o alívio de quadro álgico, eliminação de processo inflamatório, melhora na circulação sangüínea, fortalecimento muscular, recuperação de movimentos, treino de controle motor e reeducação postural.
Nos dias de hoje, a fisioterapia baseada em evidências científicas tem mostrado excelentes resultados e bom prognóstico em diferentes tipos de patologias. São oferercidos cursos de especialização em todo o mundo de técnicas como Maitland, Millugan, Kalterboun, Bandagem Funcional, Crochetagem, Plataforma Vibratória, RPG, Pilates, Estabilização Segmentar Terapeutica, FNP, Auriculoterapia, Ventosaterapia, Acunpuntura, entre outros.
Através de uma avaliação criteriosa do paciente o fisioterapeuta é capaz de elaborar o programa de reabilitação, podendo ainda necessitar da ajuda de outros profissinais de saúde, de forma a completar e acelerar o processo de reabilitação.
Problemas comuns tratados pela fisioterapia traumato-ortopédica:

- Artrose;
- Tendinopatias;
- Lombalgias;
- Disfunção patelofemoral;
- Bursites;
- Fibromilgia;
- Alterações posturais de diversas causas;
- Pós-operatório;
- Entre outros.






















terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Fisioterapia Desportiva

A fisioterapia aplicada à área do esporte tem como objetivo não somente o tratamento do atleta que sofre alguma lesão, mas também, na adoção de medidas preventivas, a fim de reduzir a ocorrência de lesões. O trabalho preventivo é planejado e realizado de maneira eficaz, com base no levantamento dos fatores de risco das lesões referentes à modalidade da área esportiva específica.

Diferente da reabilitação convencional, onde o retorno completo à função pode não ser possível, a reabilitação desportiva combina o exercícios e as modalidades terapêuticas com a finalidade de restaurar atletas ao seu mais alto nível atividade, tendo um maior condicionamento em relação ao nível que o paciente tinha antes da lesão.

A interação entre o fisioterapeuta, o técnico e o atleta é essencial para a elaboração dos objetivos do programa de reabilitação em curto, médio e a longo prazo baseados na lesão do atleta, procedimento cirúrgico realizado e/ou necessidade da competição. O uso do protocolos de reabilitação preestabelecidos como diretrizes de tratamento pode ser valioso, sendo que estes deverão ser bem fundamentados cientificamente. A evolução durante a reabilitação do atleta deverá basear-se na avaliação diária do fisioterapeuta e a progressão de uma fase para outra somente deverá ocorrer depois que o atleta alcançou os objetivos esboçados na fase atual.