domingo, 29 de janeiro de 2012

Cientistas descobrem os benefícios do hormônio do exercício Batizado pelos cientistas de irisina, ele acelera a queima de calorias e atua no corpo mesmo depois que o exercício foi concluído.

Cientistas de dois centros de pesquisa importantes dos  Estados Unidos descobriram o motivo exato de os exercícios físicos fazerem bem à saúde. E, pelo menos em tese, essa descoberta pode ajudar até quem é impossibilitado de se exercitar. Músculos fortes, coração saudável. Que a prática regular de exercícios faz bem para o corpo, ninguém duvida.

Esta semana, cientistas da universidade de Harvard e do Instituto Dana-Farber encontraram mais um bom motivo para abandonar a preguiça. Os pesquisadores descobriram um novo hormônio que é liberado no nosso organismo quando fazemos atividades físicas. Batizado pelos cientistas de irisina, ele acelera a queima de calorias e atua no nosso corpo mesmo depois que o exercício foi concluído.

Os testes feitos com ratos em laboratórios mostraram que quando o músculo é exercitado uma proteína é liberada e partida em vários pedaços. Um deles é a irisina. Através da corrente sanguínea, esse hormônio chega à gordura comum, também chamada de gordura branca, que armazena calorias. A irisina transforma a gordura branca em marrom, onde a queima de calorias é muito mais rápida. Segundo o doutor Christhopher Buetttner, professor da escola de medicina do hospital Mount Sinai, a descoberta deste novo hormônio é importante e um medicamento feito à base dele poderia ajudar pessoas com obesidade mórbida e as que correm risco elevado de desenvolver diabetes. Mas é preciso entender ainda como isso vai funcionar em seres humanos.
Esse hormônio pode ajudar as pessoas a queimarem mais energia, mas quando isso acontece as pessoas tendem a comer mais também, você fica com mais fome. É preciso fazer mais testes, alerta o médico.

Edição do dia 13/01/2012 13/01/2012 21h13

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